segunda-feira, 13 de julho de 2009

Grupo de estudo e ações em favor dos não motorizados

Discussões e intervenções no Eixão
Por cidades mais humanas


Uma vez por semana, o espaço sagrado da alta velocidade e da fluidez motorizada dá espaço para os seres humanos caminharem, pedalarem e aproveitarem sem pressa as pistas do Eixão.
O grupo de estudo da Bicicletada teve o segundo encontro no dia 12 de julho (domingo). Além das discussões teóricas, o pessoal partiu para a ação. Bicicletas e frases foram pintadas no Eixão da Morte.
O objetivo da ação foi despertar para a necessidade de repensar a cidade. A cidade deve ser para os motores ou para as pessoas? Queremos mais pistas e viadutos ou mais respeito e espaço aos seres caminhantes e pedalantes?
Algumas pessoas, curiosas com a movimentação e o giz branco traçado no asfalto escuro e cheio de fuligem, paravam e perguntavam sobre o significado. Descobrimos uma forma de demarcar o devido espaço das magrelas e, ao mesmo tempo, dialogar com as pessoas.


Bicicletas pelo asfalto
Saruê: mais uma vítima da máxima fluidez motorizada

Café-almoço e bate-papo

Bicicletas por um mundo melhor

2 comentários:

  1. Concordo e dou apoio. Sou ciclista urbano aqui em BH e vejo que o caminho é árduo e longo.

    No entanto, pelo que vi na globo.com hoje, parece que vocês passaram dos limites ao quebrar o carro de um incauto que entrou no Eixão no domingo.

    Assim fica difícil conquistar a simpatia dos motoristas, não concordam?

    Um abraço!

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  2. Vi notícia sobre o mesmo ocorrido no Correio Braziliense e fiquei preocupado. A matéria conta duas versões: que o motorista teria derrubado um ciclista com o carro, causando a reação; e que o ciclista teria agido daquela forma sem razão. O delegado, porém, declarou que acreditava na segunda versão... A propósito, segundo a matéria, os ciclistas envolvidos fazem parte do movimento Rodas da Paz e não do Bicicletada. (Depoimento meu, sem ter visto nada: pelo que vi do pessoal do Rodas da Paz no último passeio, acho altamente IMPROVÁVEL que a reação não tenha sido provocada. ACHO.)

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